Diante de tanta coisa acontecendo em nosso momento político atual o que mais me impressiona é a quantidade de "novas" coligações prometendo um novo jeito de fazer política. De novo não há nada! Até a disputa 'coxinhas' versus 'pão com mortadela' resultou em coxinhas recheadas de mortadela. Nas coligações vale tudo em prol de cargos e promessas de campanha. É capaz de ainda sair alguma foto de velhos rivais abraçados como se fossem, desde outrora, velhos aliados políticos.
Isto me faz ter saudade da época em que estudávamos as ligações de carbono no ensino médio. Tudo era simples, objetivo e funcional. O resultado era baseado na regra do octeto e não poderia ser modificado naturalmente.
Se bem que ao analisar o nosso passado me peguei também lembrando das gincanas, onde fazíamos as 'coligações' para que, no caso de vitória, todos ganhassem a sua parte. Acho que temos sido criados com essa mentalidade há tanto tempo que se nunca refletirmos vamos, sempre e novamente, repetir os mesmos erros que tanto criticamos.
Porque ainda é tão difícil quebrar certos vícios históricos e culturais que só aumentam a decadência humana?
Teologicamente sabemos esta resposta: a queda. Mas por ainda pensarmos que estamos imunes aos erros do passado cremos que somos como pequenos deuses, dotados de poder para mudar os outros e não nós mesmos.
De fato, somos permeados pelas consequências históricas e esta reação em cadeia não pode ser quebrada sem que aconteça uma transformação externa.
Para que nosso país aprenda uma nova política é preciso que cada brasileiro aprenda a compreender as consequências históricas e que a mudança deve acontecer primeiro nos indivíduos para então tomar grandes proporções no coletivo. Assim que mudanças culturais aconteceram e ainda acontecem, mesmo que as ignoremos.
Eu compreendo, em parte, o significado das consequências que a queda gerou em toda a humanidade. Ainda assim, também conheço a oportunidade de esperança que pode, realmente, transformar estes ciclos viciosos na vida humana. À esta esperança a humanidade presenteou com uma cruz...
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