É fato que, como cristãos, somos ainda mais visados por este século. Pois nós somos mensageiros das boas novas que as sagradas escrituras nos trazem. Mas e quando os objetos arremessados vêm de outros “crentes”?
Tenho dificuldades com isto, não podemos julgar ninguém exceto nós mesmos. Mas eu não entendo porque o ser humano ainda insiste em seus próprios erros e não busca a transformação do evangelho. Isto vale para mim mesmo também. Todos nós temos dificuldades em várias áreas, essas dificuldades são de nossa natureza pecaminosa. Porém, acabamos insistindo em deturpar outras áreas e acabamos ferindo o nosso próximo. Deixamos de ser alvos e nos tornamos atiradores.
O atirador tem a opção de puxar o gatilho ou não. O cristão, como atirador, não tem como não puxar o gatilho, porém a munição utilizada é que faz a diferença. Podemos “atirar” coisas boas, comentários positivos, boas novas, amor, carinho e etc. Esta munição, embora ilimitada pelo evangelho, tem menos utilização do que a pólvora, que destrói o alvo significativamente.
Porque é tão difícil escolher flores ao invés de espinhos?
Ainda mais quando nos tiram de nossa zona de conforto...
É preciso aprender e entender que sempre preferimos o conforto, embora precisamos viver fora dele para viver de acordo com o Evangelho.
"Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós". Mt 5:11
Este versículo é importantíssimo, mas deve ser utilizado com muito zelo. Não quero usá-lo meramente como um conforto pra tantas flechas disparadas. Pelo contrário, lanço-o como desafio aos crentes. Para lembrar que o ministério de Cristo exige que estejamos fora da zona de conforto.